Tchau zona de conforto

Leia ouvindo: Não Me Deixe Só – Vanessa da Mata

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Você já mudou de casa? Essa ideia te causa euforia ou arrepio? Essa é uma das analogias mais corriqueiras quando falamos de mudança. E, no caso do sentimento de medo em relação a ela, o que identificamos é uma sensação de perda de controle e domínio (aparente) sobre alguma situação. É o sair do já conhecido para algo desconhecido, seja um local, um momento, um emprego, um relacionamento, uma condição social. Ou seja, sair da sua zona de conforto.

Melhor ainda para ilustrar isso é o nosso 2020, não é mesmo? Com medo ou sem medo, foi imposta uma nova ordem do mundo, de todas as coisas. Da rotina, das relações, do ir e vir. Não nos perguntaram nada, não tivemos escolha a não ser lidar com uma nova realidade. Já se perguntou como você lidou com isso? Nesse sentido, cabe perceber o quanto as novidades podem ser desafiadoras, estimulantes e motivadoras.

Qualquer situação, por mais adversa que seja, abre espaço para essa análise. Podemos enumerar diversos pontos negativos da pandemia. Mas e os positivos? Mais tempo acompanhando filhos pequenos? Maior dedicação à casa? Tempo para cozinhar a própria comida? Precisamos valorizar isso.

Na verdade, o medo faz parte do nosso processo evolutivo. O homem das cavernas venceu (a fome, o frio e os perigos) observando as ameaças, se protegendo, com medo e desconfiança. Tinha uma grande vantagem nisso tudo: a sobrevivência.  E essas marcas permanecem na gente (em maior ou menor intensidade) até hoje, assim como a mudança segue uma incógnita, uma aposta.

Várias coisas podem acontecer a qualquer momento. Não temos garantia de nada. Como estaremos daqui a algumas horas? Saudáveis? Doentes? Nada sabemos e essa verdade, dita assim, nua e crua, assusta. Infelizmente (ou felizmente), la garantia no soy yo (nem usted, diga-se de passagem).

De novo, o papel e a caneta podem te ajudar a encarar esses momentos. Sabe como? Primeiro assuma que tem medo de mudanças, escrevendo sobre isso, conversando com você mesmo. Perceba o sentimento (sei de onde vem?), atente para sua importância (porque ele aparece intensamente?) e procure entender o que ele significa (esse medo faz referência a qual parte da minha história?). Em seguida, defina alguns objetivos, monte um plano e comece a agir (por você e para você).

Nunca estaremos totalmente prontos para mudar: tem coisas que simplesmente acontecem. Por isso, a mudança sempre trará um pouco de medo. Ele só não pode nos paralisar.

– Lá no meu direct (@yaskarapsi) recebo dúvidas, questionamentos e também histórias que queiram compartilhar… Elas são respondidas aqui, em forma de texto, sem identificação (e com uma música especial). Vamos pensar sobre o que estamos vivendo? Até semana que vem!

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