Pacientes com asma grave têm nova opção de tratamento biológico aprovado pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação de Dupixent® (dupilumabe) para o tratamento da asma grave com inflamação tipo 2, caracterizada por eosinófilos elevados no sangue e/ou FeNO (fração exalada de óxido nítrico). A terapia atende a uma parcela dos pacientes com asma grave que, mesmo após altas doses de corticosteroide inalatório associado a um segundo controlador, apresentam persistência dos sintomas respiratórios, não atingindo o controle adequado da asma1. Isso pode torná-los aptos para o tratamento com medicamentos biológicos, como Dupixent®.
“Este é um momento importante para adolescentes e adultos no Brasil que sofrem de asma grave com inflamação tipo 2”, diz Suely Goldflus, diretora médica de imunologia da Sanofi Genzyme.
A inflamação tipo 2 é um mecanismo de defesa do nosso sistema imunológico. Quando essa reação inflamatória acontece de forma exagerada pode causar asma, dermatite atópica, rinossinusite crônica com pólipo nasal e rinite alérgica2-4.
A inflamação tipo 2 frequentemente se distingue pela presença alta de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante na resposta do organismo a reações alérgicas, asma e infecção por parasitas5. Os eosinófilos podem ser medidos a partir de sua presença no sangue (acima de 150) ou a partir da medição da fração de óxido nítrico na expiração do paciente, no exame chamado FeNO (acima de 20 ppb). Além desses marcadores, a asma desencadeada por alérgeno ou pacientes com asma dependentes de corticoide sistêmico também sinalizam a inflamação tipo 26.
A inflamação tipo 2 está presente em cerca de 50% a 70% dos pacientes com asma e pode ser dividida em três tipos de asma segundo a origem: a alérgica, a eosinofílica e a mista (eosinofílica alérgica) que detém a maior parte dos pacientes7,8.
Pacientes com asma grave não controlada convivem com tosse, chiado e dificuldade para respirar. Essas pessoas têm maior risco de passarem por crises graves que podem demandar atendimentos em pronto-socorro ou mesmo hospitalizações9-11.
Quando não há controle dos sintomas, além de fazer o tratamento de manutenção com corticoides inalatórios, os pacientes com asma geralmente dependem também dos corticoides orais. Embora tal recurso possa aliviar os sintomas graves, as diretrizes atuais sugerem limitar o uso crônico de corticoides orais aos pacientes mais graves, devido ao potencial de efeitos colaterais6.
Estudos clínicos
A aprovação de Dupixent® é baseada em dados de 5 estudos clínicos com mais de 3000 adultos e adolescentes, incluindo 78 brasileiros, que participaram de dois ensaios essenciais do programa global LIBERTY ASTHMA. Os estudos demonstraram que dupilumabe reduz as exacerbações e o uso de corticoides orais, além de melhorar significativamente a qualidade de vida e função pulmonar dos pacientes.
Dupixent® é um anticorpo monoclonal 100% humano desenvolvido especificamente para inibir a sinalização de duas citocinas-chave, IL-4 e IL-13, que são consideradas as principais causas da inflamação tipo 2 na asma. No Brasil, Estados Unidos e Europa a medicação está aprovada para asma grave e dermatite atópica moderara a grave para pacientes a partir de 12 anos, além de rinosinusite crônica grave com pólipo nasal para adultos.
Dupixent® (dupilumabe) está foi desenvolvido pela Regeneron e possui um acordo de colaboração global com a Sanofi.
Sobre a Sanofi Genzyme
A inovação para a ciência é um dos pilares da Sanofi Genzyme, a unidade de negócios global de doenças de alta complexidade da Sanofi, focada em cinco áreas: doenças raras, esclerose múltipla, oncologia, imunologia e distúrbios raros do sangue.
Dedicada a transformar os novos conhecimentos científicos em soluções para os desafios de saúde, com tratamentos para doenças normalmente difíceis de diagnosticar e caracterizadas como necessidades médicas não atendidas, a Sanofi Genzyme foi a primeira a desenvolver terapia de reposição enzimática para doenças de armazenamento lisossômico (LSDs).
Fundada como Genzyme em Boston (Estados Unidos) em 1981, rapidamente cresceu para se tornar uma das principais empresas de biotecnologia do mundo. A Genzyme tornou-se parte da Sanofi em 2011.
Sobre a Sanofi
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Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.
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