Relação da alimentação com a candidíase

Relação da alimentação com a candidíase

Estudos apontam que o acúmulo de alumínio, chumbo, arsênico e mercúrio estimulam o supercrescimento da cândida. E a intoxicação de metais no intestino estimula organismos como fungos (no caso a cândida), bactérias a crescer desesperadamente, pois a cândida se liga aos metais.

A cândida é uma levedura presente em pequenas quantidades na microbiota gastrointestinal. Ela trabalha na digestão e absorção de nutrientes e seu crescimento é limitado pelo sistema imunológico e pelas bactérias promotoras da saúde presentes no trato digestivo.

De acordo com a nutricionista Luanna Caramalac, o fator emocional também pode ser um gatilho para candidíase de repetição. Todos nós passamos por momentos de estresse, e isso leva a emoções e comportamentos que somados podem desencadear a candidíase crônica. Bem como, o uso de medicamentos, deficiências de vitaminas e minerais, alimentação inflamatória. “Por isso é importante avaliar o todo sempre, identificar a raiz do problema e tratar a causa,” reforça a médica.

O consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas não contribuem para a candidíase?

Mito Principalmente as bebidas fermentadas, como a cerveja, também podem contribuir para o desequilíbrio da microbiota como um todo, favorecendo o crescimento fúngico e acabam piorando os sintomas da candidíase.

Cândida de repetição afeta pessoas com sistema imunológico enfraquecido?

Verdade – pessoas que consomem alimentos inflamatórios, estresse crônico, deficiências nutricionais, intoxicação de metais…  estão mais suscetíveis à candidíase, pois isso interfere justamente na imunidade.

 

Diminuir o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória também ajuda a controlar o desenvolvimento da colônia e evitar novas crises?

Mito – O ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado, pode ser importante nesses casos, pois contribui bastante para aumento da imunidade e combate a inflamação e podem ser encontrados nos peixes de águas frias e profundas. Bem como, uma suplementação individualizada. Os alimentos com importante ação anti-inflamatória são a cebola, o alho e o própolis, que podem fazer parte da dieta.

Má alimentação pode contribuir para o surgimento da Candidíase?

Verdade – Uma alimentação repleta de produtos industrializados, açúcares e bebidas alcoólicas pode colocar o organismo em estado de alerta, agravando ou até sendo a principal causa de infecções por fungos.

 Para evitar a candidíase, é necessária uma dieta balanceada, rica em vitaminas, minerais e proteínas, estas que aumentam a imunidade. Além disto, é recomendável a atividade física, uma vida saudável e sem estresse crônico.

Nos casos em que a candidíase se repete com frequência é indicado o uso de probióticos?

Depende – muitas pessoas acham que tratar a causa é sempre tomar probióticos. Nem sempre. Precisa limpar o terreno biológico, mudar a alimentação, verificar se há gatilho de estresse crônico… e se houve necessidade o profissional nutricionista irá prescrever a suplementação ou indicar o uso de kefir ou kombucha. Muitas vezes, se o uso de probióticos for logo iniciado, pode agravar o quadro.

Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN-3 49383 – Nutricionista pela UNIDERP, pós-graduada em nutrição clínica funcional, pela VP – Centro de Nutrição Funcional, pós-graduanda em adequação nutricional e manutenção da homeostase, pós-graduanda em nutrição comportamental pela IPGS, formação em modulação intestinal.

Atua na área integrativa com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável.

Site: http://luannacaramalacmunaro.com.br/

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