Seguro de vida cresce entre jovens brasileiros como ferramenta de proteção financeira
Instabilidade econômica impulsiona contratação de seguros com coberturas acionáveis em vida
Em um cenário de instabilidade econômica, os brasileiros têm buscado alternativas para garantir maior segurança financeira, e o seguro de vida tem ganhado destaque como uma estratégia eficaz de planejamento. Dados recentes da Azos, insurtech especializada em soluções digitais para seguros de vida, revelam um crescimento expressivo na contratação desse produto, especialmente entre os jovens.
Segundo a Azos, houve um aumento de 88,17% no número de apólices contratadas entre 2023 e 2024, com as faixas etárias de 20 a 24 anos e de 25 a 29 anos apresentando altas de 139% e 118%, respectivamente. Esse movimento indica uma mudança geracional na percepção do seguro de vida, que deixou de ser visto apenas como um instrumento para sucessão patrimonial e passou a integrar estratégias de proteção da renda e do patrimônio pessoal.
Além disso, mais de 60% das apólices firmadas incluem coberturas acionáveis em vida, como antecipação para tratamento de câncer e assistência financeira em casos de perda temporária de renda. Essa ampliação das coberturas reflete a preocupação crescente dos brasileiros com a proteção financeira diante de imprevistos.
A pesquisa da FenaPrevi em parceria com o Datafolha reforça esse cenário, apontando que 65% da população está preocupada com o futuro econômico, enquanto o levantamento Raio X do Investidor Brasileiro, da ANBIMA, indica que 51% dos brasileiros sentem alto nível de estresse na gestão do dinheiro.
Eduardo Feldberg, do canal de educação financeira Primo Pobre, destaca a importância do seguro de vida para a estabilidade financeira: “Seguro de vida não é só para caso de morte, não. Ele é uma ferramenta bem importante para cuidar, ainda em vida, do patrimônio e conseguir proteger o que a gente rala tanto para poder conquistar.”
Rafael Cló, CEO da Azos, reforça que o seguro de vida “deixou de ser apenas um instrumento de proteção para os outros. Hoje ele é também uma ferramenta de preservação da estabilidade financeira do próprio segurado.” Apesar do crescimento, menos de 20% da população brasileira possui algum tipo de cobertura, o que evidencia uma grande oportunidade para ampliar a conscientização e o acesso ao produto.
A expectativa do setor é que a digitalização, a oferta de produtos mais acessíveis e a maior conscientização sobre a importância da proteção financeira individual continuem impulsionando esse movimento. Conforme Cló, “o seguro de vida deixa de ser visto como um custo de longo prazo e passa a integrar um conjunto de decisões práticas para proteção da renda, da saúde e do patrimônio. O seguro de vida também deve ser visto como uma forma de autonomia.”
Este cenário mostra que, em meio às incertezas econômicas, o seguro de vida tem conquistado espaço como uma ferramenta essencial para o planejamento financeiro, especialmente entre os jovens brasileiros que buscam proteger seu futuro e o de suas famílias.
Conteúdo elaborado com base em dados da assessoria de imprensa da Azos.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA