Junho Vermelho: Como a tecnologia torna a doação de sangue mais segura e eficaz
No Mês Mundial do Doador de Sangue, entenda os avanços tecnológicos que garantem segurança e agilidade no processo de doação
Em junho, o mundo celebra o Mês Mundial do Doador de Sangue, com destaque especial para o Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14 de junho. Essa data reforça a importância de um gesto simples, porém vital: a doação de sangue, que salva milhões de vidas todos os anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 3,2 milhões de doações foram realizadas no Brasil em 2023, e uma única doação pode beneficiar até quatro pessoas.
O Dr. Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, destaca que “a doação de sangue é essencial para que se consiga fazer uma cirurgia de grande porte ou atender emergências que necessitem de transfusão, como em casos de pacientes com traumas ou ferimentos graves”. Ele ressalta ainda que “não existe um substituto para o sangue na maioria das situações. Portanto, é um ato de amor doar para que aqueles que necessitam possam ser tratados adequadamente”.
Atualmente, cerca de 1,4% da população brasileira doa sangue, índice considerado dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo assim, o Ministério da Saúde mantém campanhas para ampliar esse número e conscientizar sobre a importância da doação.
Um dos grandes avanços no processo de doação é a incorporação de tecnologias que tornam todo o procedimento mais seguro e eficiente. Desde a triagem do doador até a testagem laboratorial, o uso de soluções integradas e softwares inovadores garante maior precisão e agilidade. Durante a coleta, além da bolsa de sangue, são retiradas amostras para análises rigorosas que detectam doenças como Hepatite B e C, HIV, Sífilis, Doença de Chagas e HTLV. A utilização da técnica qPCR (Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real) aumenta a confiabilidade dos resultados.
Equipamentos automatizados realizam etapas como centrifugação, destamponamento, inspeção visual, pipetagem e arquivamento com mínima interferência humana, reduzindo erros operacionais. Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica, afirma que “é imprescindível que a doação seja segura do início ao fim do processo, para o doador e para o receptor, e que as soluções que abrangem as fases pré e pós-analíticas sejam inovadoras e tecnológicas”.
Além disso, softwares avançados garantem rastreabilidade total, otimizam recursos e geram relatórios que ajudam bancos de sangue e hemocentros a monitorar doações, identificar padrões epidemiológicos e planejar campanhas de conscientização.
Para doar sangue, é necessário atender a critérios básicos: ter entre 16 e 69 anos (com a primeira doação até os 60), pesar no mínimo 50 kg, apresentar documento oficial com foto, estar em boas condições de saúde, alimentado e descansado. É fundamental não apresentar febre, sintomas respiratórios ou doenças infecciosas no momento da doação.
Neste Junho Vermelho, aproveite para refletir sobre a importância desse gesto que salva vidas e é cada vez mais seguro graças à tecnologia. Doe sangue, compartilhe essa mensagem e ajude a fortalecer essa corrente do bem.
Conteúdo elaborado com dados da assessoria de imprensa.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA