7º Seminário Beleza Negra destaca consumo, ancestralidade e protagonismo no setor de beleza

Evento em São Paulo reuniu especialistas e lideranças negras para debater inclusão, identidade e o poder do afroconsumo

O 7º Seminário Beleza Negra, promovido pelo Instituto ABIHPEC em parceria com a IRL Consult, encerrou sua segunda etapa no dia 5 de maio, em São Paulo, com lotação máxima e debates profundos sobre consumo, ancestralidade e protagonismo negro no setor de beleza. O evento, que contou com o patrocínio do L’Oréal Groupe e da Phisalia, reuniu especialistas, empreendedores e lideranças negras para discutir temas essenciais como afroconsumo, identidade e inclusão.

A programação foi aberta com a apresentação “Beleza Negra em Evidência: Consumo, Identidade e Protagonismo”, que trouxe dados importantes sobre o poder de consumo da população negra, estimado em mais de R$ 1,6 trilhão. O debate ressaltou que equidade e oportunidade devem ser prioridades para empresas e políticas públicas, reforçando a necessidade de inclusão real no mercado.

A pesquisadora Denise P. Santos destacou o afroconsumo como uma forma de resistência e pertencimento. “O salão virou centro político, uma trança virou linguagem, o skincare virou acolhimento”, afirmou, evidenciando o papel simbólico do negro na construção cultural e econômica do Brasil. Já Juninho Loes, mentor capilar e educador, emocionou o público ao relacionar ancestralidade, estética e impacto econômico: “O cabelo crespo representa identidade e movimenta a economia. É Black Money, é ESG, é futuro”.

Outro ponto relevante foi a fala da consultora Jorgete Lemos, que enfatizou a diversidade como uma estratégia de mercado e denunciou o apagamento histórico das contribuições negras. “Respeito à diversidade não é favor, é valor competitivo”, destacou, chamando a atenção para o papel das lideranças empresariais na construção de ambientes inclusivos.

No campo do empreendedorismo, Paulo Henrique, representante do SEBRAE, apresentou orientações sobre formalização e os avanços legais proporcionados pela Lei do Salão Parceiro, mostrando que o empreendedorismo negro no setor possui base jurídica sólida e apoio institucional crescente. Já Gueisa Silvério, do Instituto ABIHPEC, trouxe um panorama atualizado do setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, ressaltando o crescimento da oferta de produtos voltados ao público negro. Ela alertou, porém, que “a experiência da mulher negra no consumo ainda é marcada por exclusão e invisibilidade”.

O evento reforçou o sentimento de urgência e alinhamento coletivo para a continuidade das ações que promovam a inclusão e valorização da beleza negra. Cláudio Viggiani, presidente do Instituto ABIHPEC, destacou que “o Seminário Beleza Negra é mais do que um evento, é um movimento de escuta, transformação e afirmação”.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Instituto ABIHPEC, refletindo a importância do diálogo e da ação para a promoção da diversidade e do protagonismo negro no setor de beleza.
Participe da conversa: como você vê a evolução do afroconsumo e da inclusão no mercado de beleza? Compartilhe sua opinião!

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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