Diagnosticada no período fértil, esta doença atinge, segundo a Organização Mundial da Saúde, 7 milhões de Brasileiras 

A Endometriose se faz presente na realidade de muitas mulheres. Diagnosticada, em sua maioria, no período de reprodução – segundo a Associação Brasileira de Endometriose, 15% das mulheres em idade reprodutiva (dos 13 aos 45 anos) podem desenvolve-la -, essa doença ginecológica pode atingir, também, mulheres inférteis e aquelas que estão no período pós-menopausa.

O Ginecologista e Obstetra Dr. Ricardo Schwarz, médico diretor da Clínica Macedo Schwarz, destaca esta como uma síndrome caracterizada pelo crescimento externo do endométrio (tecido que reveste o interior uterino) – “Endometriose é quando tem-se parte do endométrio nos órgãos da pelve (trompas, ovários e, até mesmo, intestinos) “, ressalta.

“Quando, mensalmente, o tecido fica mais espesso e não há fecundação, o endométrio descama e é expelido através da menstruarão. Em pacientes com endometriose, o que ocorre é que, uma parte deste sangue migra para os ovários e cavidade abdominal, provocando uma lesão que chamamos de endometriótica”, explica o especialista.

Bastante dolorosa, pode gerar infertilidade – Dados disponibilizados pela Associação relatam que 20% dos casos, as mulheres queixam-se apenas de dor; em 60%, apresentam dores e infertilidade e, 20%, se apresenta, por meio da síndrome, estéreis.

“Seus sintomas principais são: cólicas intensas durante o período menstrual, dor durante relações sexuais, sangramento menstrual intenso e irregular, dificuldade de engravidar e alterações intestinais consideráveis durante a menstruação”, alerta o ginecologista

O diagnóstico é feito por exames, como a ultrassonografia endovaginal e o de toque. Seu tratamento, explica o especialista, tem duas vertentes: a cirúrgico e a medicamentosa. “Na Labaroscopia (tratamento cirúrgico), a endometriose é removida. Em alguns casos retira-se apenas os focos da doença, nos mais graves é retirado os órgãos pélvicos afetados”, esclarece o obstetra.

O tratamento por medicamentos deve ser acompanhado do médico especialista, que indicará o melhor para cada caso.

“Infelizmente, não existe cura permanente para esta doença. O tratamento e acompanhamento médico ajuda a aliviar dores e favorece a possibilidade da realização do sonho de engravidar”, comenta Ricardo. “Nosso papel, como ginecologistas, é ajudar a paciente a conviver e enfrentar as consequências desta síndrome, tanto no trato médico, como no trato humano”, finaliza.

Serviço: Clínica Macedo Schwarz

Dr. Ricardo Schwarz (CRM 15.645)

Ginecologista e Obstetra

Fone: (41) 3015-2930

E-mail: ricardosalferschwarz@bol.com.br

EndereçoR. Alferes Poli, 405 – Rebouças, Curitiba – PR, 80230-090